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Kleyson Rosário Assis é filósofo de formação. Docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia desde 2009, tem se dedicado há mais de uma década a pesquisas na área de ciência, técnica e programa vital. Nessa trajetória se encontrou (ou retomou) a tradição africana no Brasil através do culto aos ancestrais e orixá, desde então é chamado também de Otun Elebogi. Sob essa atmosfera organizou o livro “Deoscóredes Maximiliano dos Santos – Mestre Didi: o reverberar ancestral africano-brasileiro”, publicado pela Editora da Universidade do Estado da Bahia, em 2017. Foi também dentro dessa tradição que se descobriu escultor e passou a ser um discípulo/aprendiz de Oloxedê, neto do Mestre Didi. O encontro da tradição com as novas e velhas tecnologias, o gosto pela fotografia e a literatura ficcional, assim como seu comprometimento com o drama racial pelo qual as populações negras diaspóricas passam, levou-o ao afrofuturismo – uma tendência principalmente estética, mas com um forte viés político. Com isso, funda em 2018 o programa CIA (Coletivo de Inteligência Afrofuturista) em parceria com Esdras Oliveira e, dentro deste, o LABII (Laboratório de Inteligência e Imagem). O Coletivo de Inteligência Afrofuturista caracteriza-se por agregar estudiosos de várias áreas em torno da questão da cultura afrodiaspórica. Grosso modo, por inteligência afrofuturista entende-se formas de tecnologias, ciências, conhecimento, compreensão e apreensão da realidade partindo de uma perspectiva afrocentrada com vistas à construção de futuros possíveis e, por vezes, ainda inimagináveis para o povo negro. O LABII, como o nome sugere, concentra-se na pesquisa e produção de imagens. Ambos são sediados na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

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